CIRCUITO CARIOCA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA NO LARGO DO MACHADO

O Circuito Carioca de Economia Solidária acontece de 13 a 15 de março, no Largo do Machado de 9 às 18hs. Na feira você encontra produtos de alta qualidade, que são produzidos de forma sustentável. Posso garantir que são produtos diferenciados e quem for visitar irá, com certeza, ficar maravilhado com os trabalhos. O Circuito será aos poucos ampliado para outras regiões da cidade, por enquanto ele acontece no Largo do Machado e Praça General Osório, alternadamente. Além da SEDES (Secretaria de Desenvolvimento Econômico Solidário) e do Fórum Municipal de Economia Solidária, o circuito conta com o apoio do Programa Polos do Rio, da subprefeitura da Zona Sul e da SEOP, órgãos da Prefeitura do Rio.

 

Vejam abaixo na integra a matéria que saiu na site da prefeitura.

 

Com feiras mensais em diversos bairros da cidade, o Circuito Ecosol, voltado à geração de trabalho e renda com foco na sustentabilidade, é uma parceria entre a Prefeitura do Rio com o Fórum Municipal de Economia e o Programa Polos do Rio. O circuito reúne artesãos de diversas regiões do estado, que inovam usando materiais que seriam descartados, como anéis de lata de bebidas. Este mês, a feira acontece até sábado (15/03), das 9h às 19h, no Largo do Machado.

 

Os mais de 100 profissionais inscritos no Circuito atuam de forma coletiva e se organizam em fóruns e redes locais, buscando viabilizar melhores condições de produção e comercialização. A mobilização só se tornou possível após o decreto municipal nº 34.388, que destina apoiar a comercialização de produtos artesanais confeccionados pela cadeia produtiva de economia solidária. O circuito promove eventos segundo os princípios norteadores do comércio justo.

 

Essa abertura é muito importante para o artesão, que hoje faz deste trabalho sua fonte principal de renda. Um dos nossos principais problemas era a falta de um espaço para a comercialização dos nossos trabalhos. Além de resolver essa questão, o projeto nos deu visibilidade, pois nos colocou em áreas de grande circulação de pedestres - afirmou Celecina Rodrigues, 47 anos.

 

Celecina se uniu ao colombiano Carlos Villamil e decidiu produzir trabalhos artesanais voltados aos turistas, como capas de almofadas com paisagens do Rio pintadas à mão. Pela primeira vez no Largo do Machado, Carlos mostrou-se encantado com a estrutura da feira e disse estar disposto a marcar presença em todas.

Tão empolgada quanto a dupla, a artesã Gianni Araújo destaca o baixo custo da exposição de seus produtos. Segundo ela, além da visibilidade, o projeto Ecosol permite utilizar o valor economizado na aquisição de matéria prima.

 

Expor em pontos de maior destaque do Rio nos custa caro, e o projeto nos possibilita mostrar os nossos produtos a um preço justo. Ao final do mês, a economia é grande - disse a carioca, que desenvolve produtos de higiene e beleza sem adição de produtos químicos, como o creme esfoliante de chá verde para mãos e rosto.

 

À frente deste trabalho, como presidente do Conselho Gestor da Associação Rio Ecosol, Anastácia Nicácio da Costa destaca a estabilidade como um dos maiores destaques do projeto do governo municipal:

- Temos agora a certeza de que sempre teremos um local para escoar a nossa produção. Não adianta o artesão trabalhar se ele não tem um ponto estável para expor os produtos. Além disso, estamos falando de um projeto que apoia o reaproveitamento de materiais, a sustentabilidade. Isso é muito importante para o futuro da cidade.

PROGRAMA POLOS DO RIO

O Programa Polos do Rio, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Solidário, conjuga cooperação empresarial, geração de emprego e renda, desenvolvimento econômico e revitalização da cidade. Também criado através de decreto municipal, o polo é um termo de compromisso entre parceiros, que nasce da vontade de um conjunto de empesas de uma determinada região da cidade. Integram o programa o Sebrae, SindRio, ACRJ, Banco do Brasil e a SEDES/PCRJ.

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