sexta-feira, 7 de junho de 2013

ENGENHÃO E A NOVA CAMISA FEMININA DO BOTAFOGO


 A prefeitura afirmou hoje em entrevista coletiva, que o estádio do Engenhão, não tem condições de segurança para o público na situação atual e que ficará fechado por 18 meses, isto significa que o Botafogo terá o Engenhão de volta, no início de 2015.

A prefeitura afirma inclusive que tem erro de cálculo estrutural na cobertura e que precisa ser corrigido. Fica no ar como ficará o estádio na sua manutenção, afinal, sem utilização vários equipamentos sofrerão com a falta de uso.

Agora o Botafogo precisa pensar em alternativas para este tempo de fechamento do Engenhão. Não só para o mando de campo, como também, para a sua arrecadação. Com esta notícia o clube sofreu um verdadeiro e grande revés, no seu caminho rumo ao topo do futebol brasileiro. Voltar ao Caio Martins, realizar um convênio com a Portuguesa, da Ilha do Governador ou com o Bangu, são os melhores caminhos, até melhor que ficar jogando no Maracanã, que será caro e pouco rendável ao clube.
 
CAMISA FEMININA
 
O Botafogo apresentou, junto com a Puma, o novo modelo da camisa feminina do Botafogo. Ficou realmente um show. Veja abaixo o modelo.

Foto: Rogério Resende/Divulgação

Um comentário:

  1. Prezado Vinicius,

    Foi noticiado o resultado final da inspeção no Engenhão, e o estádio deverá permanecer fechado até 2015, ou dezoito meses de obras para reparar a cobertura que – segundo laudo da PUC – Rio – teve afastamento de até um metro dos pilares de sustentação.

    Dezoito meses se a obra fosse iniciada imediatamente, e o estádio, então, poderia voltar a ser administrado pelo Botafogo em 2015.

    Ocorre que haverá, sem dúvida nenhuma, uma grande disputa judicial para se estabelecer a responsabilidade de quem deverá executar os reparos, pois mais de uma empresa ou consórcio atuaram na construção. E já se pronunciou um executivo de uma delas que sua parte foi posterior à construção da cobertura. Outra é uma empresa envolvida no escândalo do Carlinhos Cachoeira e que por conta das denúncias fechou várias obras e tentava vender sua massa quase falida, ou o que restou da empresa. E a prefeitura do Rio comunicou que não arcará com o custo da obra.

    Logo, o retorno do Engenhão poderá se estender para 2016, 2017...

    Diante desses fatos, e lembrando que você faz parte da direção do Conselho Deliberativo do Botafogo, venho lembrar (se é que você ainda não tenha concluído pelos mesmos caminhos), da possibilidade de o Botafogo acionar a justiça para cobrar dos responsáveis os “Lucros Cessantes”.

    Lucros Cessantes têm previsão no Código Civil Brasileiro desde 1916, no parágrafo único do artigo 1.059.

    Constam também do novo Código Civil Brasileiro, no artigo 403.

    E ainda há previsão de extensão de sua aplicação por danos ao patrimônio ou impedimento do funcionamento normal (no caso, do próprio estádio) durante o período em que se mantiver fechado para reformas, conforme artigos 402, 403 e 944, todos do Código Civil Brasileiro atual.

    Ou seja, tratam-se do lucro, da renda e do aumento do patrimônio, frustrados por um atraso, motivado por acidente ou ato lesivo contra pessoa física ou jurídica.

    O Botafogo está diante de uma situação especial, pois se comprometeu com um bem público para administrar o empreendimento chamado Engenhão, e para tanto, teve que providenciar várias atividades de gestão para cumprir suas obrigações, estas vinculadas ainda ao sucesso da administração do estádio, alterando toda a vida organizacional do clube quando optou por centralizar suas ações junto ao estádio.

    O Botafogo de Futebol e Regatas ao se ver impedido, por ordem da prefeitura do Rio, de continuar à frente do empreendimento pelos problemas originados na construção da obra e relacionados na inspeção de funcionamento, não apenas perdeu renda como se viu impedido de buscar outras fontes de recursos vinculados ao Engenhão, entre eles o nome de um patrocinador para dar nova nomenclatura ao estádio, tipo: “Arena empresa X”. Além da exploração do espaço para jogos de futebol, outros esportes, inclusive olímpicos, e shows e outras apresentações que poderiam ser realizadas no local.

    A indenização que faz jus ao Botafogo e que está prevista na legislação tem a ver com extensão do dano, a suspensão do lucro líquido, os salários e contribuições legais dos empregados, os aluguéis futuros, a publicidade, as obrigações tributárias, e tudo o mais que for levantado e relacionado pela diretoria do Botafogo com cessação de lucros e de renda vinculados ao estádio do Engenhão.

    Assim, rogo ao companheiro e Conselheiro do Botafogo que faça valer os direitos do clube da Estrela Solitária, e leve essa proposta para ser debatida naquele colegiado. O Botafogo precisa e deve se defender da grave situação em que foi envolvido.

    E precisará desde já buscar alternativas de receita para se sustentar e pagar a folha de salários de todos os atletas e funcionários do clube.

    Neste caso, deixo ainda a sugestão de jogos no estádio Mário Helênio, em Juiz de Fora, cidade e região de enorme torcida botafoguense, onde levantará rendas muito maiores que as percebidas no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Outra possibilidade de maiores rendas é mandar alguns jogos também em Vitória, no Espírito Santo.

    Grande abraço e saudações Botafoguenses,

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