Entregando o Ministro do Trabalho |
A iniciativa, que teve seu início na cidade de Poznan (Polônia) em novembro de 2012, consiste no recolhimento de dezenas de assinaturas de líderes de cidades em todo o mundo para defender a criação de um novo quadro de desenvolvimento global que suporte e pratique o Comércio Justo e Solidário como uma parceria para o desenvolvimento sustentável. A declaração assinada pelo prefeito será entregue à Presidência da República, que levará o documento para Nova Iorque em setembro deste ano, para a Assembleia Geral das Nações Unidas.
"Essa é uma semana muito importante para a cidade, que tem como marca o
calor do seu povo trabalhador. O Rio vive hoje um momento muito positivo e é a
capital brasileira que mais gera emprego e renda no país. Por isso, temos que
estimular a economia solidária, permitindo a geração de mais empregos,
fortalecendo a democracia ao acesso ao trabalho, dando oportunidades de acesso
ao empreendedorismo e incluindo os trabalhadores individuais, os produtores e
artesãos nesse processo de desenvolvimento do país" Afirmou Assumpção
A Semana Mundial do Comércio Justo e Solidário engloba ações como o Salão
Mundial, em Copacabana, nos dias 30 e 31 de maio, das 9h às 21h, em que cerca de
200 produtores nacionais e estrangeiros venderão seus produtos para o varejo e
participarão de rodada de negócios; o 2º Seminário Internacional do Sistema
Nacional de Comércio Justo e Solidário (SNCJ), no Hotel Windsor Guanabara, no
Centro; e a Semana Maniva de Gastronomia em alguns restaurantes da cidade, que
vão preparar um cardápio especial e exclusivo - com entrada, prato principal e
sobremesa -, utilizando ao menos um ingrediente proveniente do comércio justo,
de qualidade e origem comprovada.
A iniciativa promoverá os princípios do movimento que envolve 2,5 milhões de
pequenos produtores e trabalhadores de aproximadamente três mil organizações
globais. Serão abordados diversos temas que visam à redução da pobreza ao
promover os pequenos produtores como criar oportunidades para pequenos
produtores economicamente desfavorecidos, promover transparência nas relações
comerciais, ter prática comercial justa e equitativa, não permitir o trabalho
infantil ou forçado, garantir boas condições de trabalho e igualdade de gênero,
capacitação, promoção do comércio justo e o respeito ao meio ambiente.
"Esse é um espaço fértil de intercâmbios, de experiências e de construção e
fortalecimento de iniciativas de cooperação entre os povos e nações tendo como
desafio a construção de novas relações comerciais justas, sustentáveis e
solidárias. O Brasil foi escolhido para sediar o evento porque faz parte da
América Latina, que hoje é a principal região do planeta a fornecer produtos
certificados pelo comércio justo. Pretendemos apoiar ainda mais a participação
de pequenos produtores bem como fortalecer os mercados internos de produtos e
serviços". Afirmou o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, após assinar
um convênio de R$ 1,2 milhão com a entidade de economia solidária Xique Xique,
para a promoção do comércio justo.
De acordo com Dias, o Brasil foi escolhido pelos organizadores da WFTO,
principal entidade do setor presente em 75 países com 450 organizações
associadas, por ser o único país no mundo com política pública no gênero do
Decreto No. 7358 de 27/11/2010, do Sistema Nacional de Comércio Justo e
Solidário. Somente entre os anos de 2011 e 2012 foram mais de 5 mil
empreendimentos econômicos solidários beneficiados com ações voltadas para este
segmento e mais de R$ 8 milhões investidos em fomento às redes de cooperação e
na certificação de empreendimentos. Até 2015, aproximadamente 9 mil
empreendimentos terão seus produtos e serviços certificados no sistema.
A Semana Mundial de Comércio Justo é uma iniciativa promovida em conjunto
pela Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), pela Prefeitura do Rio
de Janeiro - através da Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico
Solidário (SEDES), pela Plataforma Brasileira de Comércio Justo (Faces do
Brasil) e pela World Fair Trade Organization (WFTO). Ela ainda conta com o apoio
do Sebrae e Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do
Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), do Instituto Marista de
Solidariedade, do Instituto Morro da Cutia de Agroecologia (IMCA), da Parceria
Social e do Instituto Maniva.
"O Brasil tem uma economia fantástica e temos que aproveitar esses dias para
compartilhar e trocar experiências. É o momento de aprendermos com o mercado
internacional e de servirmos como modelo também. O Brasil é o país ideal para
mostrar para o resto do mundo o que é economia solidária. Não existe nenhum
outro país que tenha esse assunto desenvolvido como aqui, onde pequenos
agricultores, grupos de mulheres, entre outros, têm o apoio do governo". Disse o
presidente do WFTO, Rudi Dalvai.
Nos dias 30 e 31 (quinta e sexta) teremos na Praia de Copacabana, em frente Av. Princesa Isabel, o Salão Mundial de Comércio Justo e Solidário, onde os expositores de diversos países e nacionais, irão expor seus produtos em Comércio Justo. O horário de funcionamento será de 09 as 21 horas
Matéria retirada do site da Prefeitura do Rio
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