No último dia 21 de abril, na cidade histórica de Ouro Preto, que nesta data vira simbolicamente a capital do Estado de Minas Gerais, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, recebeu o Grande Colar, comenda criada nos anos 1950 para homenagear personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do estado e do país.
Ao lado de Joaquim Barbosa, estava, o governador Aécio Neves (PSDB), que em seu discurso, falou do julgamento do mensalão, mas em momento algum se tocou no assunto do mensalão mineiro, concebido e desenvolvido por integrantes do PSDB mineiro. A um questionamento, da Revista Brasil, sobre quando o STF começará o julgar o caso, Barbosa sorriu: “Está vendo por que não falo com vocês?”
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| Aproximidades suspeitas |
Mas que democracia é esta? Que imprensa é esta? Que Suprema Corte é esta? No país não se tem mais o direito de divergir, de ter outras opiniões, que pensam diferentes dos interesses das seis famílias que dominam os principais meios de comunicações. Num país onde os juízes viraram celebridades.
Boa parte da imprensa do Brasil, não tem a coragem de dizer em alto e bom som, que tem lado e tem os seus interesses, o que ela faz é descarregar o puro ódio no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele é convidado para assinar coluna a ser distribuída pelo The New York Times, maior jornal norte-americano. Vai falar sobre economia, política e combate à pobreza. Quem diria, o NYT, templo conservador liberal, sinaliza que um pouco de pluralidade não faz mal a nenhuma democracia. Mas aqui no território brasileiro, o ódio, o preconceito de classes estão acima da democracia. Para alguns poderosos, é claro!
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